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 18/01/2017 | SAÚDE

Confira como organizar um mutirão de combate ao Aedes aegypti


Confira como organizar um mutirão de combate ao Aedes aegypti

A mobilização da sociedade é fundamental para vencer a luta contra o mosquito. Convoque sua família e seus vizinhos para essa batalha! Como realizar mutirão de combate ao Aedes aegypti

A participação social é fundamental para vencer a luta contra o mosquito da dengue. A realização de mutirões comunitários é uma forma de envolver, mobilizar e engajar a população na luta contra o Aedes aegypti.  Para ajudar, o Ministério da Saúde elaborou uma lista com orientações para grupos interessados em realizar mutirões.

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Preparação:

Convide poder público, setor privado e organizações sociais para ampliar adesão;

Aproveite redes sociais, carro de som e outros meio de comunicação para mobilização da vizinhança;

Agentes de endemias, agentes comunitários e outros profissionais que trabalham na eliminação dos focos podem participar apoiando as ações, principalmente se houver necessidade de ação química;

Utilize equipamento de proteção individual nas atividades de limpeza;

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Principais tipos de criadouro

Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente  tampados;

Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;

Guardar pneus em locais cobertos;

Guardar garrafas com a boca virada para baixo;

Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos  escoamentos de água;

Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras;

Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal;

Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias;

Guardar baldes com a boca virada para baixo;

Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos;

Manter limpas as piscinas;

Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos;

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Como eliminar os focos:

Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha;

Jogar as larvas na terra ou no chão seco;

Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida;

Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

Saiba como efetuar a limpeza de objetos usados para armazenamento de água:

Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão.

Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco.

Recomendações de utilização da água sanitária:

Água sanitária também poder ser utilizada no combate às larvas. Mas é importante lembrar que ela NÃO PODE ser utilizada em recipientes usados para armazenamento de água para consumo humano e de animais.

Recomenda-se a utilização de água sanitária pela população nos seguintes criadouros:

Local:  Vasos sanitários que não são de uso diário

Caixa de descarga sanitária que não é de uso diário

Ralos externos (captam água de chuva e de limpeza) e internos

Tambores de armazenamento (200 litros) de água não utilizada para consumo humano

Bromélias, bambus e plantas que possam acumular água

Tratamento: Adicionar 1 colher de chá (5ml) de água sanitária

Adicionar 2 colheres de sopa (30ml) de água sanitária

Adicionar 1 colher de sopa (15ml) de água sanitária

Adicionar 2 copos americanos (400ml) de água sanitária

1 colher de café (2ml) para cada litro de água e preencher nos locais onde acumulam água

O tratamento deve ser repetido semanalmente, preferencialmente em dia fixo, de modo a garantir que a solução continue efetiva no combate às larvas. Essa é uma ação adicional e não exclui as atividades de remoção e proteção dos potenciais criadouros, que são fundamentais para o controle da dengue, chikungunya e Zika. (Fonte: Portal Federativo).

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